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sábado, 21 de dezembro de 2013

O Instituto ABCD

O Instituto ABCD tem  suas funções voltadas para os transtornos de aprendizagem, conhecemos seu trabalho somente através da internet a partir de  palestras, entrevista, etc.

As informações que eles disseminam foram e continuam sendo muito importantes para nossa caminhada, por isto, resolvemos compartilhar.

Vídeo de divulgação dos problemas de aprendizagem a partir do olhar de uma criança.


Infelizmente não podemos deixar de falar para não associarem as letras pulando ao equivocado diagnóstico da  "dislexia da leitura". A questão dos problemas de aprendizagem é complexa  e envolve inúmeros fatores que vão muito, mas muito além das lentes corretivas. Nós,  pais,  buscamos soluções se possíveis rápidas para nossos filhos, mas temos que tomar cuidado porque os problemas de aprendizagem se transformaram num filão que é aproveitado pelas diferentes áreas.
É triste saber que até o mundo acadêmico, através do Programa de Pós Graduação em Neurociências da UFMG, se rendeu a influência do grupo que comanda a "dislexia da leitura" prestando um desserviço para muitas crianças e famílias.






segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Cada um aprende de uma forma

Cada um aprende de uma forma.

Não importa qual seja o diagnóstico: dislexia, DEL, DPAC e tantas outras denominações.

O IMPORTANTE É CAMINHAR PARA DESCOBRIR COMO SEU FILHO APRENDE

Não há um profissional no mundo, por mais renomado que seja, capaz de indicar com precisão o caminho, cabe a nós colhermos as pistas que surgem , mudar sim de profissional quando não conseguirmos avanços a médio prazo, retermos as informações importantes e descartarmos as bobagens que ouvimos, ou até mesmo, lá na frente, percebermos que uma daquelas bobagens pode fazer sentido.

O caminho é longo e cheio de obstáculos, mas o mais importante é NÃO DESISTIR NUNCA!

Se para nós pais é difícil, imaginem para nosso filho que vive cercado / preso pelas suas questões de aprendizagem na escola e em casa.

O documentário Viagem dentro da dislexia vale a pena ser visto, há depoimentos de disléxicos de várias idades, profissionais com diferentes visões, mas a pequena fala de um experiente “tutor de disléxico” nos chamou atenção, pois confirma o que já sabíamos cada um aprende de uma forma, veja o trecho abaixo ou assista documentário

http://www.youtube.com/watch?v=-UfvnNeR8M4



quarta-feira, 20 de março de 2013

RESPOSTA A UM PEDIDO DE ORIENTAÇÃO

Bom dia, família ...!

Agradecemos muito pelas palavras, o blog anda abandonado porque o dia a dia é corrido, mas mensagens como a de vocês nos motivam a retomar!

Continuamos na luta com nosso guerreiro que completou 12 anos. Ao olhar para trás vemos quantas batalhas foram vencidas, quantos adversários nocauteados... Mas para nós a grande vitória foi perceber que nosso filho passou de uma criança que não conseguia aprender (sequer reter que 1 dezena são 10 unidades) para uma criança que aprende (expressões numéricas, frações, conteúdos de ciências, história, geografia, etc). Hoje, estamos a procura de um bom treinador para nosso guerreiro para trabalhar interpretação e produção de texto.

Se nos perguntarem "o que vocês fizeram que realmente fez a diferença?" responderemos prontamente que foi a intervenção da psicopedagoga Maria das Graças Fonseca e Silva e do neuropediatra César Marcondes, ambos de Belo Horizonte. Consideramos que eles foram os anjos para nossa família. Inicialmente, acreditávamos que todos teriam sucesso com eles, mas algumas famílias tiveram e outras não! Mas graças a Deus é assim! Imagine se o caminho fosse apenas este!

Durante nossa jornada, de tudo que ouvimos, diagnósticos e prognósticos negativos e positivos, o que nos fez seguir enfrente foi uma frase dita por uma psicopedagoga que nada agregou em termos concretos, mas que nos motivou a continuar "Nunca desistam do filho de vocês, continuem sempre na busca...!". Com o passar do tempo, a frase adquiriu outros sentidos, hoje significa "Ninguém, nenhum profissional, seja de qual área for, tem uma resposta concreta para as questões que envolvem o "não aprender";

Eu, mãe do guerreiro, resolvi fazer o curso de psicopedagogia para auxiliar as famílias carentes que lidam com o não aprender, porque com recursos financeiros é tão difícil lidar com o problema, imagine sem! Infelizmente ao concluir o curso, descobri que não podia auxiliar ninguém, descobri que é um CRIME a psicopedagogia ser uma pós graduação. Descobri que na nossa jornada com o guerreiro nos deparamos com diversos tipos de profissionais aventureiros: aqueles que terminam a pós e se acham aptos para atender, os que dão aulas em cursos de psicopedagogia mas tem formação em psicologia, fonoaudiologia, neurociências, mestres em educação e se acham os mais capacitados para lidar com o não aprender, quando na verdade se dedicam mais a suas áreas específicas, ao mundo acadêmico e não apresentam sequer um caso de criança que não aprendia e passou a aprender, eles são os especialistas em diagnóstico de problemas de aprendizagem, especialistas em encontrar culpados entre a família e a escola (filho mimado, dependente, professor que não gosta de ensinar, etc) mas não possuem estratégias de intervenção eficaz para a questão da aprendizagem.

A aprendizagem é algo muito complexo e por isto na Argentina, Portugal e outros países a psicopedagogia é uma graduação. Não quero dizer que com a graduação teríamos somente profissionais competentes, mas teríamos sim, chances de depararmos com alguém que verdadeiramente entendesse da questão, teríamos mestres e doutores em psicopedagogia, psicopedagogos com pós-graduação em escrita, leitura, questões afetivas, intervenção nesta ou naquela questão que poderiam relatar seus estudos e experiências no assunto. Nosso problema se torna maior com os cursos a distância. Vários cursos presenciais sequer oferecem estágio supervisionado. Não posso deixar de dizer que é um CRIME, uma VERGONHA. Porque é crime fazer a criança passar por inúmeros profissionais, é crime fazer nossos pequenos perderem tanto tempo e assim continuarem sendo alvo de críticas de professores e gozação de colegas, é crime fazer com que as famílias se sintam tão impotentes....

Digo isto, porque quando levávamos nosso guerreiro a uma psicopedagoga depositávamos neste profissional uma enorme esperança e a cada frustração acreditávamos que o problema era do nosso guerreiro! Pensávamos que o caso dele era muito sério porque nenhum profissional conseguia nos ajudar! A busca foi longa, íamos a profissionais "renomados", coordenadores de curso de psicopedagogia, etc... Hoje, entendemos porque somente uma psicopedagoga séria, no auge dos seus 60 anos, trabalhando a mais de 20 em consultório foi a única capaz de nos mostrar uma luz, um caminho a seguir! Então o caminho é procurar um profissional experiente em PSICOPEDAGOGIA, este profissional será capaz de trabalhar as estruturas, os esquemas que vão disparar o gatilho da aprendizagem. Quem fez isto com nosso guerreiro foi a Maria das Graças, durante os dois anos e 1/2 de tratamento eu acompanhamos de perto e percebi que o que fez a maior diferença foi o trabalho com jogos Cara a Cara, quebra-cabeças, lego, lince, memória, hora do rush, Ludo, Quest Júnior, jogo fecha a caixa, os jogos das lojas Origem como Equilíbrio. Amazônia Simplificada, etc.Ela também trabalhava textos curtos, liam juntos e depois cada um fazia para o outro perguntas sobre a história. .Nosso filho sempre teve enorme resistência aos jogos de tabuleiro e a Maria conseguiu fazer com que ele vencesse esta barreira, então começamos a jogar em casa no que denominados "Noite de Jogos" . e como todos os pais. como todos os seres humanos não somos perfeitos e a frequência e persistência de continuar com as noites não foi a que desejávamos em virtude da rotina, cansaço, etc. mas acreditamos que também tivemos nossa contribuição! Ele também não gostava de quebra cabeças e começou a gostar.

Outro ajuda fundamental foi Dr César Marcondes que diagnosticou nosso guerreiro como disléxico e com déficit de atenção. Ele receitou a Ritalina, criticada por tantos profissionais e por tantas famílias, mas que foi fundamental para nosso guerreiro recuperar seu gap na aprendizagem. Foram três anos de medicação para fazer o dever de casa e ir para escola, com intervalos nos fins de semana, feriados e férias escolares. Agora em 2012, temos orgulho de dizer que o médico mais conservador e criticado na cidade pelo uso da medicação para tratar problemas de aprendizagem, suspende, sem o nosso pedido a medicação, ou seja, ele percebeu que nosso filho não precisava mais, percebeu que a medicação já tinha feito a parte dela, isto sim é profissional!

Esperamos ter ajudado e estamos a disposição para esclarecer outras questões.

Abraços

Família do Guerreiro