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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Atividades realizadas pela psicopedagoga

A vida anda corrida e deixamos este cantinho de lado, mas agora prometemos um post por semana.

Já comentamos que depois de anos e anos de caminhada há alguns meses encontramos uma psicopedagoga MARAVILHOSA para trabalhar com nosso pequeno guerreiro.

Como outras profissionais ela trabalha com muitos jogos, dentre eles destacamos: Lego livre e montagem específicas, Cara a Cara, Memória, Master Júnior e jogos diferentes como o Equilíbrio – jogo de estratégia encontrado na loja Origem Virtual e tantos outros.

Atualmente, ela tem trabalhado bastante a interpretação e produção de textos. Inicialmente, ora ele lia uma página de um pequeno livro, ora ela, depois um fazia pergunta para o outro sobre uma determinada página. Algumas vezes eles disputavam no dado, quem ganhasse faria a pergunta, quem perdesse deveria escrever a resposta. Ela tem incentivado bastante a criação de pequenas histórias, hoje ele diz que quer ser escritor, antes odiava a escrita.
Nossa caminhada é longa mas ele já melhorou muito.

Através do google analytics percebemos que a maioria das visitas ao blog são de pessoas interessadas em atividades, então novamente indicamos o livro Dificuldades de Aprendizagem - Manual para Pais e Professores do Dr. Jordano Copetti, o livro é excelente e contém inúmeras atividades, vale a pena, são verdadeiras sessões de psicopedagogia por R$ 29,90. Nós compramos pela internet através do site da Juruá Editora.

domingo, 23 de agosto de 2009

Cérebro e Dislexia

Encontramos esta notícia em um site de neurociências. Estudos como este derrubam discursos pessimistas de alguns que se intitulam estudiosos da dislexia.

http://www.neurolab.com.br/news/index.php?news_id=236&start=0&category_id=&parent_id=0&arcyear=2008&arcmonth=8

Programa intensivo de ensino consegue modificar cérebro de alunos disléxicos

Cientistas da Universidade Carnegie Melon, de Pittsburgh demonstraram como em alunos com problemas graves de leitura e compreensão, áreas do cerebro que estavam inativas podem ser ligadas com treinamento.

Os alunos, todos do quinto ano, foram avaliados através de técnicas especiais de ressonância nuclear magnética antes e após o período de recuperação Os exames permitiram aos pesquisadores determinarem através da medição do fluxo sanguíneo para o cérebro, durante as atividades escolares, os padrões de ativação.

Nos alunos classificados como disléxicos, determinadas regiões do cérebro eram menos ativadas. A area parietotemporal mostrou padrões bastante diferentes entre os alunos considerados normais e os com dificuldades de leitura.

Como os cientistas acreditavam na plasticidade, ou seja, na capacidade do cérebro humano de se adaptar e ativar regiões que antes não eram muito utilizadas, um programa especial de reforço foi traçado para essas crianças.

Foram 100 horas de treinamento especial em leitura e compreensão. O objetivo era superar a dificuldade de associação entre os sons das letras e suas formas escritas.

Outra descoberta importante do estudo foi a de que somente 10% das crianças apresentavam problemas visuais e dislexia, o que diverge da crença comum. Os exames de ressonância foram aplicados antes e após o reforço e um ano após. Todas as crianças do quinto ano foram submetidas a mesma bateria de testes para permitir a comparação.

Após o treinamento e no exame de revisão com um ano, as crianças disléxicas que tinham recebido o reforço especial mostravam padrões cerebrais semelhantes aos das crianças ditas normais. Esse estudo mostra que o cérebro humano é capaz de ser "reprogramado" com estímulos especialmente dirigidos e permitir que todos possam demonstrar suas potencialidades.

O trabalho em questão está publicado na edição de agosto da revista "Neuropsycologia

Fatos Fudamentais

Em julho, na última reunião da escola, a professora informou que a partir de agosto as crianças começariam a decorar os fatos fundamentais - adição e subtração - disse que enviaria fichas para serem decoradas. Mas como no ano passado o pequeno se recusou a olhar as tais fichas, resolvi fazer um DVD com os fatos usando os personagens que ele mais gosta Star Wars, X-Men, Harry Potter, etc, assim ele pode ficar na frente da TV estudando. Deu um trabalhão, já gravei um dvd, mas agora resolvi fazer algumas modificações, vai ai a primeira versão.

Vencendo mais uma batalha

Vencemos a primeira batalha contra os problemas de aprendizagem do nosso pequeno guerreiro quando, em abril deste ano, recebemos o diagnóstico de déficit de atenção e dislexia.

Depois de mais de dois anos, de uma árdua caminhada, encontramos profissionais competentes. A partir de então, com a medicação e o tratamento psicopedagógico correto, pela primeira vez, começamos a colher os frutos do tratamento. Em maio já percebíamos uma melhora significativa, a psicopedagoga elogiava o esforço do pequeno e nossa felicidade aumentava a cada dia.

Em meados de julho, recebemos o relatório da escola, esperávamos um relatório que demonstrasse a evolução do nosso pequeno, mas foi um verdadeiro “balde de água fria”. O relatório continha pouquíssimo pontos positivos. Tivemos a impressão que a escola tinha ignorado completamente o diagnóstico de dislexia e déficit de atenção, bem como as recomendações do médico, pois em nenhum momento citaram os diagnósticos, apenas ressaltaram a leitura lenta, a dificuldade de entendimento do que lê, as trocas de letras, etc... Ressaltaram problemas que são inerentes aos disléxicos, sem citar o diagnóstico, sem citar a evolução que percebíamos, ficamos extremamente decepcionados.

Sinceramente, num primeiro momento, sentimos vontade de manifestar nossa indignação com o relatório, assinado pela professora e pela coordenadora - mas como professora deste ano sempre foi muito carinhosa com o pequeno, como no ano anterior havíamos tido muitos enfrentamentos com a coordenadora - resolvemos deixar passar.

No entanto, levamos o relatório para psicopedagoga que também ficou decepcionada, ela argumentou que muitas vezes a escola tinha dificuldade de aceitar e reconhecer a evolução de um aluno, principalmente, quando a solução para resolver o problema não havia partido dos membros da escola, etc. Argumentou também que o importante era que nós estávamos percebendo evolução do pequeno, disse para não comentarmos nada sobre o relatório na escola, etc. Concordamos com ela, mas ainda assim ficamos extremamente magoados com a escola.

No entanto, na quarta-feira desta semana, ao deixarmos o guerreiro na escola, a professora nos chamou e disse que a evolução do nosso pequeno era impressionante, disse que ele praticamente não precisava mais de ajuda nas provas, era um dos únicos que lembrava de elaborar respostas completas, estava muito bem em matemática, que até os professores de aulas especializadas (artes, música, ed. física e informática) estavam impressionados com ele. Oh meu Deus! Quanta alegria! Quanta satisfação! Vencemos mais uma batalha, mas a luta continua!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dislexia da Leitura - Decepção

Conhecendo o tratamento
Em 2007, assistimos a um programa de TV sobre dislexia da leitura. A forma como o tema foi abordado nos deixou bastante impressionados, falaram que o tratamento seguia uma proposta interdisciplinar com pedagogos, psicólogos e médicos. Durante o programa, a única coisa que estranhamos foi a superexposição de um menino de 8 anos, ele estava lá junto com a mãe e com a especialista em dislexia da leitura para comprovar a eficácia do tratamento.

Imaginamos que maravilha seria resolver os problemas de leitura do nosso pequeno com uma lente colorida. No entanto, por se tratar de um tratamento pouco convencional guardamos esta informação como um trunfo para ser utilizado mais adiante.

Marcação dos exames
No início deste ano, desesperados por não obter resultados com o nosso pequeno guerreiro - nas sessões com psicólogos, pedagogos e psicopedagogos - procuramos a clínica especializada em dislexia da leitura. A marcação de exames para o diagnóstico foi a seguinte:

1º dia - 08:00h Entrevista c/ psicóloga - 10:00h Consulta oftalmologica. Levar questionário preenchido, 3 paginas do caderno de matemática e do caderno de português, laudos médicos,etc. Valor R$ 61,25

2º dia - 5 exames - Campo visual,FDC,ortoptico,aberrometria e visão funcional - 08:00h à 12:00h. Valor R$550,14

3º dia - Avaliação neurovisual com a especialista - 8:00h às 10:30h. Valor R$767,00

Colocamos o cronograma acima para mostrar que nosso pequeno passou por muitos profissionais e um grande desgaste, os valores são um detalhe.

Aparte – Baixa auto-estima de criança com problemas de aprendizagem
Antes do relato da nossa caminhada na clínica de dislexia da leitura, cabe uma observação sobre a auto-estima das crianças com problemas de aprendizagem. Sabemos que há inúmeros artigos científicos que apontam para o grande número de crianças com problemas de aprendizagem com baixa auto estima. Nosso pequeno guerreiro não é diferente, em março deste ano, quando procuramos a clínica de dislexia da leitura, ele estava há 6 meses fazendo um tratamento psicológico para tratar questões de baixa estima. A orientação era reforçar seus pontos positivos, dizer a todo momento que ele era capaz, etc.

Na clínica - Primeiro dia
No primeiro dia na clínica fomos recebidos por uma psicóloga. A entrevista inicial era com os pais e a criança. Não disseram que a presença dos dois era obrigatória, no nosso caso apenas um de nós acompanhou o pequeno. Assim que entramos na sala, a psicóloga disparou inúmeras perguntas na frente do nosso pequeno ”Porque vocês estão aqui? Ele tem problemas na escola? A gravidez foi desejada? Teve problemas no parto? Problemas neurológicos? Ele lê de forma lenta? Ele escreve devagar? Ele não da conta de acompanhar os colegas, etc...
Meu Deus! Quanto despreparo para lidar com crianças com problemas de leitura! Estamos falando de crianças, não de adolescentes, estamos falando de um garoto de 7 anos! Nunca vimos uma coisa daquelas! Entrevista inicial junto com a criança! Pensamos que uma pessoa conversaria com o pai, outra com a criança, ou que em algum momento haveria um local para a criança ficar fazendo outra atividade. De repente, nos deparamos com um lugar onde não havia opção, a não ser falar tudo na frente do pequeno. Ora, não que ele não soubesse das dificuldades que tem, mas qual é o objetivo de reforçar isto na frente dele! Uma criança que já tem problemas de auto estima! Nosso discurso de que estávamos ali para ele ficar ainda melhor foi por água abaixo, assim como o tratamento para auto estima...

Meu Deus! Realmente éramos pais desesperados e cegos em busca de uma solução milagrosa! Na entrevista devíamos ter percebido que havia algo muito errado naquele lugar!
Após a entrevista, aguardamos a consulta com o médico. Como a proposta era interdisciplinar acreditamos que antes da consulta a psicóloga teria uma conversa com ele. Mas não! Assim que entramos na sala o médico disparou “Porque vocês estão aqui? Ele tem problemas na escola? A leitura é lenta? Mais um turbilhão de perguntas na frente do pequeno! Inacreditável!!!

Meu Deus! Realmente éramos pais desesperados e cegos em busca de uma solução milagrosa! Psicóloga e médico, não é possível! Devíamos ter percebido que havia algo muito errado naquele lugar!

Segundo dia
Logicamente, nosso guerreiro não queria mais um dia naquele lugar onde o tempo todo suas dificuldades eram ressaltadas. Mas como pais desesperados insistimos com o pequeno, como pais cegos não queríamos perder a oportunidade de estar na única clínica do Brasil que faz o diagnóstico de dislexia da leitura.

Era outro dia, acreditamos que o trabalho interdisciplinar ia prevalecer, provavelmente, a equipe havia conversado sobre o caso do nosso pequeno e não seriam feitas as mesmas perguntas.

Por acaso, encontramos com a pedagoga na recepção enquanto esperávamos mais uma consulta, ela perguntou algo como “Vocês estão aqui para fazer os exames relacionados a dislexia da leitura?” Ingenuamente respondemos “Sim!”. Inacreditavelmente, ali mesmo na recepção, diante de várias pessoas, diante do nosso pequeno, ela disparou “Ele tem problemas na escola? Ele tem problemas com a leitura?, etc...” Respondemos educadamente que já havíamos passado pela entrevista e a psicóloga já tinha todas as informações - cortamos a conversa!

Meu Deus! Realmente éramos pais desesperados e cegos em busca de uma solução milagrosa! Psicóloga, médico e pedagoga, não é possível! Devíamos ter percebido que havia algo muito errado naquele lugar!

Entramos na sala para mais um exame e a médica perguntou “Vocês estão aqui porque ele tem problemas na escola? Sem acreditar, educadamente e tentando dar um toque na médica respondemos “Não! No ano anterior ele teve muitos problemas, mas este ano ele está muito bem! Está fazendo a 2ª série novamente e é um ótimo aluno! Inacreditavelmente ela respondeu “Ah, ele está repetindo, então é por isto que agora ele está indo bem, repetiu o ano!

Meu Deus! Realmente éramos pais desesperados e cegos em busca de uma solução milagrosa! Psicóloga, médico, pedagoga, médica, não é possível! Devíamos ter percebido que havia algo muito errado naquele lugar!

A cegueira começou a se desfazer, saímos daquela sala e fomos procurar a dona da clínica e especialista em dislexia da leitura. Logicamente, ninguém queria fornecer o email, nem telefone para falarmos diretamente com a tal mulher, mas coincidentemente ela passou na nossa frente. Sim, aquela era especialista que vimos no programa TV.

Pedimos uma conversa reservada, falamos da nossa insatisfação desde a entrevista aos exames, da falta de habilidade para lidar com crianças... ela pareceu receptiva, no entanto, o dono da clínica, pai da especialista entrou na sala, ela disse que estávamos dando sugestões interessantes, mas o homem arrogante disse que o indivíduo deveria saber o que tinha, etc. Contra-argumentamos dizendo que o indivíduo era uma criança de 7 anos, que deveria saber o que tinha a partir de um diagnóstico. Ele prepotente disse que aquela era uma questão acadêmica, que talvez este fosse um problema do nosso filho. Mantivemos nossa postura, a questão era acadêmica sim, comprovadamente crianças com problemas de aprendizagem tem problemas de auto estima e nosso filho era uma destas crianças. A especialista, filha do dono da clinica, tentou contornar a situação e disse que ia conversar com a equipe.

Meu Deus! Realmente éramos pais desesperados em busca de uma solução milagrosa! Psicóloga, médico, pedagoga, médica, o dono da clinica, não é possível! Agora sim, percebemos que havia algo muito errado naquele lugar! Já não éramos cegos, mas ainda éramos desesperados! Não podíamos perder a oportunidade de estar na única clínica do Brasil que faz o diagnóstico e tratamento de dislexia da leitura.

Terceiro dia
Logicamente, nosso guerreiro resistiu a mais um dia naquele lugar onde o tempo todo suas dificuldades eram ressaltadas

Ainda tínhamos um exame antes da avaliação neurovisual com a especialista. Assim, por precaução, pedimos para falar antecipadamente com a pessoa que faria o exame para evitar que ele fizesse perguntas na frente do pequeno, mas disseram que não era possível, então pedimos que o recado fosse transmitido a ela.

Enquanto aguardávamos na recepção lotada de pessoas, sentados ao lado do nosso pequeno, aconteceu algo surreal, aproximou-se de nós uma moça perguntando “Vocês é que pediram para não falar nada na frente da criança?” Despistamos, fizemos um sinal dizendo que não, mas ela insistiu “Foram vocês sim, pediram para não falar na frente da criança que ela tem dificuldade de leitura, eu queria dizer que eu não faço isto não! Eu não falo nada disso!” Não deu pra segurar e disparamos “Ah, não fala não! Então o que é que você está fazendo agora?” ela “Eu sou estou falando porque vocês foram lá falar” Nesta hora nos perdemos o controle, a vontade era de bater naquela mulher, mas olhamos para o pequeno e dizemos “Filho, esta moça é louca! Aqui está cheio de gente louca, desculpe-nos por trazermos você aqui”!

Meu Deus! Realmente éramos pais desesperados em busca de uma solução milagrosa! Psicóloga, médico, pedagoga, médica, o dono da clinica, a moça que faz um tal exame. Estava tudo errado naquele lugar! Mas desesperados não podíamos perder a oportunidade de estar na única clínica do Brasil que faz o diagnóstico e tratamento de dislexia da leitura

Chegada a etapa com a especialista, mas para nossa surpresa quem fazia a tal avaliação neurovisual era uma assistente. Ela entrou com o nosso pequeno numa sala, nós ficamos do lado de fora.

Cabe um aparte - não é segredo que crianças com dificuldades de leitura tem resistência a leitura, cansam-se facilmente, tem horror da leitura oral, principalmente na frente de desconhecidos. Pois é, mas a tal assistente, entrou com nosso pequeno numa sala para fazer os testes com as lentes milagrosas, por 2 horas nosso pequeno teve que ler textos com lentes de cores diferentes. Depois de um intervalo, ele pediu pelo amor de Deus para acabarmos com aquilo, mas os pais desesperados insistiram e ele ficou mais 1 hora fazendo testes.

Terminada esta etapa, veio a hora do show, a especialista, dona da clinica no levou para uma sala e fez uma apresentação sobre dislexia da leitura e Síndrome de Irlen. Naquele momento, confirmamos nossa suspeita, somente ela tinha acesso a todos os exames e a entrevista, na verdade, não havia uma equipe com psicólogo, pedagogo e médico para discutir juntos um caso, eles apenas seguiam um protocolo e não haviam sido preparados para isto. Após a propaganda dos filtros, a especialista falou sobre os resultados de nosso pequeno, disse que com o filtro ele lia cerca de 22% a mais de palavras em determinado tempo. Disse que eles esperavam resultados melhores, que ele deveria ter outro problema além da Síndrome de Irlem, citou vários distúrbios, inclusive a dislexia. Perguntamos se ele tinha dislexia e ela disse “Não sabemos, porque nós fazemos o diagnóstico de Síndrome de Irlen, diagnóstico de dislexia nos não fazemos!”. No final a especialista indicou para nosso pequeno uma lente cinza claro, quase branca, valor R$ 1.500,OO.

Em casa
Saímos de lá, conversamos bastante, analisamos a situação e decidimos não fazer as lentes. Chegamos a conclusão que nosso pequeno ficou horas e horas testando lentes porque não havia lente que resolvesse seu problema, por isto a lente quase branca.

Descobrimos da pior forma, expondo nosso pequeno, que tudo aquilo era uma ilusão, aquele lugar explorava pessoas desesperadas em busca de uma solução milagrosa para um problema complexo. Acordamos, precisávamos colocar a cabeça no lugar, deixar o desespero de lado e continuar a caminhada para ajudar nosso pequeno guerreiro. Hoje, sabemos que o problema do nosso pequeno é o déficit de atenção e dislexia, nos últimos meses ele avançou muito, mas nossa luta continua...

Sindrome de Irlen?
Após esta triste experiência conversamos com vários oftalmologistas respeitados daqui de BH, um deles professor titular na UFMG, eles foram categóricos ao afirmar que não há comprovação científica sobre a eficácia das tais lentes coloridas. Disseram que justamente porque não há comprovação científica a clínica promove curso somente para educadores e nunca para área médica porque sabem que serão criticados. Abominam a propaganda que a clínica faz nas escolas, inclusive um deles nos passou um artigo da The American Academy of Ophthalmology sobre a inconsistência dos estudos relacionados a Síndrome de Irlen. Segue o link:
http://www.eyecareamerica.org/eyecare/treatment/alternative-therapies/vision-therapies-learning-disabilities.cfm

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Atividades - Dificuldades na escrita

Ainda sem tempo para escrever, mas acabamos de ler um texto muito bom no http://sosaprendizagem.blogspot.com e não poderíamos deixar de postar aqui.


COMO AUXILIAR AS CRIANÇAS COM DISGRAFIA
Beatriz Azevedo Virissimo - psicopedagoga clínica

As crianças com dificuldades na escrita sentem dores nas mãos e nos braços, quando escrevem e necessitam fazer exercícios de motricidade fina diariamente para treinar os movimentos necessários para a escrita com a letra cursiva, como por exemplo:

  • Flexionar os punhos lentamente;
  • Abrir e fechar as mãos, esticando os dedos;
  • Mãos abertas sobre a mesa. Abrir e fechar 5x
  • Mão esquerda. Abrir e fechar 5x
  • Mão direita. Abrir e fechar 5x
  • Cotovelos apoiados na mesa. Abrir os dedos em leque e juntá-los. Mão E 5X e Mão D 5X;
    Braços flexionados apoiados à mesa. Uma mão na frente da outra, cada toca o dedo correspondente;
  • Entrelaçar os dedos fortemente e separá-los 5X
  • Movimentos de marionetes, rotação ao redor do pulso lento, rápido, mão dominante, mão secundária.
  • Exercícios grafomotores no quadro de giz: sobe, desce, riscar e apagar.
  • Recorte, pinturas e colagens, fazer bolinhas de papel e preencher desenhos.
  • Abotoar e desabotoar, atar e desatar, enrolar e desenrolar.

É importante lembrar que todos os movimentos apresentados no caderno devem ser feitos anteriormente pela criança em ambiente espaçoso. Pés funcionando como ponta dos dedos. A criança caminhando e pulando com um pé só sobre letras e números riscados no chão.

O caderno pautado deve sempre ser precedido pelo caderno de desenho e pelos exercícios corporais que tem a finalidade de preparar a criança para a escrita cursiva.

É necessário que o professor trabalhe o traçado correto das letras maiúsculas e minúsculas no quadro ou em folhas sem pauta com giz de cera. Só em um segundo momento utilizar o caderno de caligrafia, onde deverão ser repetidos os movimentos das letras com apoio da pauta, tendo em vista, que a fixação dos movimentos acontecem através do olho e da mão na cópia.

Pode-se trabalhar as letras com movimentos similares em 3 gruposa-o-d-g-qm-n-z-x-ve-i-u-s-r-l-t-p-f-j-h

domingo, 26 de julho de 2009

Atividades - Problemas Leitura e Escrita















Realmente é impossível postar nas férias das crianças.
Mas vai ai uma referência bem bacana de atividades para problemas de aprendizagem na leitura e escrita que encontramos no site http://www.geraldoalmeida.com.br/.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Na correria

Estamos com o tempo meio contado, mas em breve post sobre dislexia da leitura e relatório do filhote.

domingo, 28 de junho de 2009

Consciência Fonológica - Atividade Aliteração









Trabalhar aliteração com o guerreiro foi fácil. É importante ressaltar que além das atividades que colocamos aqui sempre trabalhamos com temas que ele gosta como Star Wars, Liga da Justiça, Harry Potter, etc. Isto ajuda muito pois prende a atenção da criança.

sábado, 27 de junho de 2009

Atividades - Troca de letras F e V





As atividades acima foram extraídas do livro Alfabetização com as Boquinhas - Renata Savastano Ribeiro Jardim e Patrícia Thimótemo de Souza.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Atividades - Troca de letras P e B








As atividades Confronto P e B foram extraídas do livro Alfabetização com as Boquinhas - Renata Savastano Ribeiro Jardim e Patrícia Thimótemo de Souza.

Pequeno Guerreiro: Escola e auto-estima

“Eu sou um burro” “Eu não consigo aprender nada” “Na escola me chamam de burro, de copião, de mental”

Estas frases foram ditas repetidas vezes pelo nosso pequeno guerreiro principalmente no ano passado e início deste ano. Nos últimos meses, diante da nossa postura em relação à escola e principalmente depois do diagnóstico de déficit de atenção e dislexia, do tratamento que passou a receber, percebemos o fortalecimento de sua auto-estima, logicamente, ainda há momentos de recaída.

Ele tem apenas 8 anos e já passou por tantas coisas na escola, tantos profissionais incompetentes, vivenciou tantas atitudes desorientadas dos pais e isto realmente deixou uma marca profunda no nosso lindo e valente guerreiro.

Em casa sempre elogiamos muito nosso pequeno, acreditávamos que com nossas atitudes ele teria uma auto-estima elevada e também por ser um filho tão amado e querido. Infelizmente, mais uma vez nos enganamos! Sem percebermos fizemos cobranças excessivas, principal e exclusivamente, em relação ao dever de casa. Estas cobranças foram reflexo das cobranças que a escola nos fazia. Para nós, as cobranças que sofremos da escola, que equivocadamente repassamos para nosso pequeno, são frutos da incapacidade da escola de perceber um problema que, segundo especialistas, atinge cerca de 10% da população e ainda tem comorbidade com outros problemas, mas este assunto será tema de outro post.

No entanto, se em casa nosso pequeno foi pressionado, na escola foi muito mas muito mais. Aos 5 anos a primeira reclamação “Eu sempre sou o último a terminar as atividades”, aos 6 “os meninos ficam rindo porque eu, o x e o y sempre somos os últimos”, aos 7 a situação agravou “Todos dizem que eu sou burro e nem querem brincar comigo”.

Nós jamais ignoramos quaisquer destas reclamações, corremos atrás de diversos especialistas (leia a sessão Escolhendo Profissionais), conversamos muitas vezes na escola, mas infelizmente faltou habilidade de todas as partes. Inicialmente, diziam que nosso pequeno era super protegido e precisava ser mais independente, depois que era pouco estimulado, era pouco cobrado pelos pais, que parecia preguiçoso, desinteressado, insinuavam problemas, mas sem qualquer objetividade... Ouvíamos tudo aquilo,ficávamos perdidos, carregávamos muita culpa, tentávamos seguir as orientações mesmo achando um pouco estranho.

Por muito tempo tivemos uma postura passiva diante da escola e dos profissionais, até que ano passado demos um basta! A auto-estima do pequeno despencou de vez, mesmo com o tratamento com uma psicóloga de “renome”. Ele passou a reclamar com mais intensidade que não tinha mais amigos na escola, que era chamado disto e daquilo, dizia que odiava escola, que era mesmo um burro, etc. Percebemos que não adiantava esperar nada da escola nem daqueles profissionais, começamos a ler bastante sobre os problemas de aprendizagem, a observar mais atentamente o comportamento do pequeno diante das tarefas escolares e das outras crianças.

Assim, em outubro do ano passado, marcamos uma reunião na escola, salvo engano a 5ª a nosso pedido. Solicitamos a presença da psicóloga - por incrível que parece ainda não conhecíamos – da professora e da coordenadora. Fizemos um documento, segue parte do seu conteúdo “.... Diante disso, chegamos a conclusão que a forma como as crianças do (nome da escola) tratam o (nosso guerreiro), está diretamente relacionada a forma como escola lida com as dificuldades de aprendizado do nosso filho. Na sala de aula ele é repreendido na frente dos colegas por não fazer o dever, as crianças continuam vendo as notas ruins que ele tira e ele continua sendo chamado de burro, besta quadrada, retardado mental, ... Continuam dizendo que ele só tira nota baixa, ele é chamado de copião por que cola dos colegas nas provas por não saber, é criticado porque a leitura é lenta, etc.
Enfim, esta é a conclusão que chegamos sozinhos porque a escola jamais nos chamou para dizer se o problema de socialização do (nosso guerreiro) está relacionado a agressividade, infantilização ou qualquer outra coisa, a escola simplesmente diz que está tudo bem...”


Logicamente, falamos tudo com a maior educação possível, mas muitas vezes tivemos que nos segurar para não voar na professora com aquela cara de inocente. Por incrível que possa parecer, a partir deste dia, nosso filho começou a receber um tratamento diferenciado da escola. Hoje ele ama a escola, diz que a aula passa depressa, tem alguns amigos, etc.

Acreditamos que nossa postura de cobrança em relação à escola e o diagnóstico correto estão sendo fundamentais na recuperação da auto-estima do nosso pequeno.

Cabe ressaltar a importância da presença do pai e da mãe nas reuniões, infelizmente as escolas tendem a achar a opinião da mãe emocional demais, esta foi a recomendação que recebemos de uma profissional e que passamos a seguir sempre que possível.

Outro ponto importante, percebendo que o filho tem problemas na escola solicite uma reunião, não fique esperando! Também tenha sempre em mente que a escola não pode ficar apenas cobrando dos pais, ela também tem as suas obrigações que vão muito além do cumprimento de conteúdos e carga horária.

Enfim, o jogo continua...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Correria

Ainda estamos na correria, mas esta semana postaremos sobre auto-estima e também atividades de aliteração e trocas p e b, f e v, d e t.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Problemas de Aprendizagem e Auto-Estima

Os dias andam apertados, mas queremos muito colocar em questão o tema auto-estima e problemas de aprendizagem.

Nosso pequeno guerreiro em virtude dos problemas na escola, de tantos profissionais incompetentes que encontramos no caminho, da nossa forma de agir... ficou com a auto-estima profundamente abalada.

É muito triste perceber uma criança de 8 anos com uma imagem negativa de si mesma, graças à Deus, aos profissionais que estão conosco hoje, a nossa postura de enfrentamento e cobrança diante da Escola, hoje, nosso guerreiro está reconstruindo a própria imagem.

Mas, diante da correria, a princípio colocamos aqui um ótimo texto sobre o assunto que nos ajudou bastante. O texto foi retirado do site abaixo, lá há outros textos do mesmo autor também muito bons como O que os pais podem fazer quando seus filhos tem problemas de aprendizagem.

http://site.suamente.com.br/construindo-a-auto-estima


Construindo a Auto-estima
Don A. Blackerby, Ph.D.

Introdução.

A seguir, transcrevo alguns exemplos de afirmações que tenho ouvido em meu consultório e em minhas observações da vida.

Um pai me disse, na frente de seu filho, que desejava que eu tratasse: “Ele não está fazendo seus trabalhos escolares, e suas notas estão baixas! Ele é simplesmente preguiçoso e tem uma má atitude! Ele não se endireita, não vai conseguir coisa alguma!”.

De um treinador, para um jogador de futebol, de 5 anos de idade: “David, seu pateta!! Eu lhe disse para bater com seu pé esquerdo. Você está usando o pé direito! Você não pode fazer nada certo?”

De um pai, para uma criança: “Nós recebemos uma outra notificação da escola hoje, informando que você não está fazendo suas tarefas! Por que você não é como sua irmã? Ela sempre faz tudo certo! Ela é uma filha perfeita!”

Pai, para a filha da 5a. série, após receber o boletim dela, com 5 A e 1 B: “Você tirou outro B!! Você não vai conseguir um bom emprego se não apertar o cinto! Estou muito decepcionado com você. Você provavelmente vai acabar na assistência social, ou eu terei que sustentá-la por toda a sua vida.”

Pai para um filho, após ouvi-lo contar a outro estudante como se saíra bem em um teste: “Eu ouvi você se gabando para o Tim sobre a nota que tirou no teste de Matemática. Não quero que fique cantando louvores a si próprio e dizendo a todo mundo o quanto você é bom. Você tem obrigação de sair-se bem em matemática. Eu sou professor de matemática e ensinei-lhe tudo! Isso não significa que você é bom!”

Não acredito que essas pessoas conheçam os efeitos devastadores que esses comentários causam sobre a auto-estima de uma criança (ou de um adulto). Tenho certeza de que os pais, os treinadores, ou os professores têm intenção positiva quando fazem isso. Provavelmente estão tentando ajudar a criança a ser melhor, mas o efeito dessas atitudes não é o que eles desejam. No decorrer dos anos em que tenho trabalhado com estudantes e famílias, notei diversas maneiras como a auto-estima pode ser destruída. Por exemplo:

Maneiras de Destruir a Auto-estima.

Enfatizar, ou até mesmo deturpar, os atributos ou comportamentos negativos. Chamar a criança de desajeitada quando derrama algo, ou fazer comentários negativos sobre sua aparência ou notas escolares. Considere com cuidado e pode ter certeza de que elas se sentem muito mal a respeito disso.

Não prestar nenhuma atenção aos comportamentos e atributos positivos. Se ela trouxer para casa um boletim com dois A´s e dois C´s, censurá-la sobre os C´s e não dizer nada sobre os A´s.
Transformar os erros em fracassos pessoais de sua parte. Os erros podem ser corrigidos facilmente; os fracassos atingem diretamente a identidade e a auto-estima. Se ela tirar uma nota baixa ou não se sair bem num recital, o comentário “Se você não melhorar, você nunca conseguirá nada” pode ferir profundamente, por um longo tempo. Assim, uma nota baixa significa que a criança é preguiçosa, ou não fazer a cama significa que ela é irresponsável.
Apontar as qualidades positivas de outra pessoa e mostrar que a criança não as tem. “Por que você não pode ser um estudante grau “A” como sua irmã?”

Não permitir que faça qualquer coisa ou assuma a responsabilidade e/ou o crédito por seu progresso positivo ou por suas conquistas. Acusá-la de vaidade quando tenta fazê-lo, ou censurá-la por falar sobre elas.
Como Construir a Auto-estima:

Ao trabalhar com estudantes que usam meus processos para “Redescobrir a Alegria de Aprender”, muitas vezes é necessário consertar a auto-imagem e a auto-estima severamente prejudicadas. Considerando que muitos dos estudantes modernos jamais foram ensinados COMO aprender e COMO fazer as inúmeras tarefas acadêmicas exigidas pela escola, sabemos que, às vezes, eles não fazem as tarefas muito bem, e suas notas sofrem. E o mesmo acontece com sua auto-imagem e auto-estima. Eles tendem a tomar isso muito pessoalmente e presumem que há algo de errado consigo mesmos, porque não conseguem cumprir suas tarefas. Assim, mesmo depois de ensiná-los como aprender, ainda é necessário encontrar maneiras de reconstruir sua auto-estima. Este artigo trata das maneiras que desenvolvi para fazer exatamente isso. As técnicas e processos não precisam ser exclusivos para aos estudantes; aplicam-se aos indivíduos de todas as idades e todos os níveis, em todos os ambientes.

Antes de mais nada, algumas definições – meu dicionário define auto-estima como – “a crença em si próprio; auto-respeito.” Ele define auto-imagem como “a concepção do indivíduo sobre si mesmo e sua própria identidade, capacidades, dignidade, etc.” O dicionário também define auto-conceito como auto-imagem. Portanto, a distinção é muito delicada. Eu normalmente uso auto-estima como a soma, em nível de identidade/crença, de todas as auto-imagens que o indivíduo tem sobre vários aspectos de si próprio.

Em minha opinião, nossa auto-estima e auto-imagem provêm da resposta a duas perguntas: “Que tipo de pessoa eu sou?” e, “Que evidência tenho disso? ” A evidência é o que sentimos no mundo ao nosso redor. É o que vemos, ouvimos, sentimos, cheiramos e degustamos sobre nós mesmos. Então, atribuímos significado à evidência sob a forma de atributos, qualidades, ou características. A soma disso tudo forma nossa auto-imagem. O significado que atribuímos a essa soma é a nossa auto-estima. Indivíduos diferentes referem diferentes atributos à mesma evidência. Portanto, tem tudo a ver com a percepção. A coisa boa sobre a percepção, especialmente para aqueles de nós que praticamos a Programação Neurolingüística ou PNL, é que isso pode ser mudado e formado.

A maneira mais simples de afetar positivamente a auto-estima é notar quando um indivíduo faz alguma coisa muito bem. Então, procuramos um atributo do qual o comportamento seja um exemplo. Quando aparece um, dizemos ao indivíduo: “Esse comportamento prova-me que você é um indivíduo do tipo (dizer o atributo).” Assim, por exemplo, suponhamos que seu filho estudou realmente muito para um teste e o realizou com 100% de sucesso. O atributo poderia ser escolhido dentre muitos – aplicado, brilhante, esperto, bom estudante, etc. Vamos usar aplicado. A frase poderia ser: “Esse 100% no teste mostra-me que você é um jovem aplicado. Mantenha esse bom trabalho!”

A estrutura do processo e da linguagem é a seguinte: 1) você está deliberadamente conectando o atributo de sua escolha a uma evidência que o indivíduo não pode contestar, e 2) você está ligando sua própria credibilidade à coerência. Se você continuar a elaborar sobre a coerência e falar sobre a importância do atributo, isso ajudará a construir a auto-estima ainda mais. Tenha cuidado, contudo, para não exagerar e ser muito efusivo, pois isso poderia gerar a descrença do indivíduo. Obviamente, se você não tiver qualquer credibilidade perante o indivíduo, isso não funcionará.

Uma das maneiras criativas que os pais podem usar é pensar no tipo de filho ou filha que eles querem ter. Pense nos atributos que você quer que eles incorporem. Então, note quando eles fazem algo ao qual esses atributos podem ser ligados e faça a declaração. Os comportamentos podem ser mais ou menos importantes. Também, podem ser comportamentos nos quais eles NÃO se envolvam. Por exemplo: “Eu notei, Cris, que você não usa drogas, embora elas estejam disponíveis para você. Isso mostra-me que você está crescendo com muita responsabilidade pelo seu próprio comportamento e saúde, e que você não está simplesmente acompanhando a turma. Eu tenho muito orgulho da maneira como você toma essas decisões responsáveis.”

Não espere comportamentos melhores antes de usar esse processo. Ele tem poder devido à sua precisão. De fato, às vezes, os comportamentos menos importantes têm mais efeito porque o indivíduo não os havia considerado. Quando você faz a conexão, está alertando para algo sobre o qual ele não havia pensado; e isso sempre tem um efeito-surpresa que enriquece a reação emocional. Isso vale especialmente para os indivíduos que não são estrelas – os estudantes nota 10 ou os que fazem tudo certo. Em relação aos alunos que possuem incapacidade de aprender ou outras deficiências, isso pode ter um efeito poderoso, porque eles raramente recebem um feedback positivo. Por exemplo, uma vez ouvi o seguinte relato de uma professora: “Certa vez, eu tive um aluno com a Síndrome de Down, e decidi usar esse processo com ele. Após pensar sobre ele por algum tempo, ficou claro para mim que ele sempre entrava em minha sala de aula com um largo sorriso, vinha até mim e me dava um grande abraço. Na vez seguinte que ele fez isso, eu lhe disse: “Você sabe, Doug, eu notei que você sempre entra em aula com um belo sorriso e me dá um abraço. Isso me diz que você é uma pessoa muito feliz e amorosa, e eu realmente aprecio isso em você. Você é muito especial para mim.” A professora contou que Doug inflou o peito e nunca deixou de sorrir para o resto da classe. E, todas as vezes que ela a viu depois, ele sorria e lhe dava um abraço, sabendo que ele era especial para ela.

Se você tem problema em notar quando eles fazem algo que lhe permita fazer uma afirmação desse tipo, crie algo para eles fazerem; e quando eles o fizerem com sucesso, faça a afirmação. Por exemplo, em minha primeira entrevista com um estudante eu uso essa técnica. Durante minha avaliação, peço-lhes que escrevam palavras de trás para frente (da direita para a esquerda). Geralmente, nunca tentaram fazer isso antes, e é algo novo para eles. Quando conseguem, eu faço o seguinte comentário: “Isso me diz que não há nada errado com o seu cérebro. Eu posso transformar você em um estudante-estrela, ensinando-lhe a fazer coisas com a sua mente. Posso ajudá-lo a ser o tipo de estudante que você sempre desejou ser.”

Outra coisa interessante sobre esse processo é o seu efeito duradouro. Você não precisa se preocupar em fazer o processo repetidamente. Ele tende a ir direto ao coração e à alma da pessoa e aí permanecer por um longo tempo. A razão disso é que você está criando uma “experiência referencial pessoalmente atrativa” para eles. As propriedades de uma experiência referencial pessoalmente atrativa são:

Propriedades de uma Experiência Referencial Pessoalmente Atrativa

Está relacionada com o conceito de si próprio.
É dada no sistema representacional apropriado.
É dada por uma referência externa com credibilidade.
É intensa.
É uma surpresa ou algo completamente diferente da maneira como eles pensavam sobre o assunto anteriormente – às vezes, chamado de mudança de paradigma.
Está relacionada com o conceito de si próprio.

Obviamente, esse é o ponto. Você está deliberadamente fazendo essa ligação quando diz, “Esses 100% do teste me informam que você é um jovem aplicado”. Analisando isso através dos níveis lógicos, você está comunicando pelo menos ao nível de Identidade e pode, na elaboração, elevá-lo para o nível Espiritual/Sistema Superior. Isso transformaria o processo em algo ainda mais atrativo. Um exemplo de elaboração seria:

“Sua mãe, seus avós e até mesmo os professores de sua escola já me haviam comentado que você é muito aplicado. Parece que eles apreciam isso a seu respeito, e dizem que esse é um traço que irá ajudá-lo no futuro.”

É dada no sistema representacional apropriado.

Quando você está liga o atributo a uma experiência sensorial completa que eles acabaram de ter, eles a representam em todos os sistemas representacionais. Eles não podem negar que isso não ocorreu, pois você está lhes dando um feedback instantâneo e específico.

É dada por uma referência externa com credibilidade.

Você é a referência externa e tem credibilidade. Se no momento você achar que não tem credibilidade, espere até tê-la, e o momento certo. É uma oportunidade muito poderosa para perdê-la. Um exemplo seria quando a pessoa está agitada e zangada com alguma coisa. Espere até que ela se acalme.

É intensa.

A intensidade ou resposta emocional é o que torna o processo atrativo o suficiente para durar. Você pode construir a intensidade de qualquer uma ou das quatro diferentes maneiras:

Freqüência – se eles não fizerem outros 100% num teste, por exemplo, a experiência original perde sua intensidade.

Repetição – quanto mais repetem alguma coisa, tanto melhor ela penetrará na memória a longo prazo.
Duração – quanto mais longo for o momento ou a elaboração, tanto maior a intensidade. Se for um comentário passageiro, não terá muita chance de durar. Essa é a razão porque a elaboração é tão importante.
Força – quanto mais robusta a resposta emocional, tanto mais intensa será. É assim que funciona a fobia, que é um exemplo de uma experiência aprendida em uma única vez.
É uma surpresa ou algo completamente diferente da maneira como eles pensavam sobre o assunto anteriormente – às vezes, chamada de mudança de paradigma.

Esta é a maneira mais fácil de construir a intensidade. Quanto mais surpreendente for, tanto mais chocará e tanto mais será atrativa. Você vai ouvir a clássica resposta: “Uau! – eu nunca pensei nisso DESSA maneira”.

Conforme dissemos anteriormente, a maneira mais fácil de construir a auto-estima é aproveitar quando o indivíduo faz algo de bom e positivo. Mas, o que fazer se alguém se comporta de maneira negativa ou se já tem um atributo negativo ligado a um comportamento? Existe uma maneira de desligar o negativo e ligar um atributo positivo? A resposta para as duas perguntas é: sim.

O diagrama acima fornece uma forma mais visual para demonstrar o que estamos fazendo. Quando o comportamento é bom, nós simplesmente ligamos o atributo positivo ao bom comportamento, usando a afirmação. Se, no entanto, o comportamento não for bom, encontramos a intenção positiva por detrás do comportamento e ligamos o atributo positivo à intenção positiva. Assim, por exemplo, quando meu filho ainda estava no segundo grau, nós fizemos um acordo de que ele voltaria no horário estabelecido, nas noites em que saía com seus amigos. Ou, se não pudesse ser pontual, ele nos chamaria e informaria a razão, indicando o novo horário (assim, não nos preocuparíamos com ele). Ele foi muito confiável e responsável no cumprimento dessa promessa. Uma sexta-feira à noite, contudo, ele se atrasou muito e não nos telefonou. Sua mãe estava acordada, andando pela casa (eu estava dormindo). Ele chegou depois das duas ou três horas do Sábado de manhã. Na manhã seguinte, quando ele se levantou, eu perguntei a respeito e se nós deveríamos refazer o acordo. Sua resposta foi: “Não, pai, vou contar-lhe porque não pude ligar. Um de meus amigos tinha um revólver e estava falando em suicidar-se, mas quis falar comigo. Eu sabia que você não gostaria que eu o abandonasse, portanto fiquei com ele até conseguir levá-lo para casa.” Minha resposta foi: “Obrigado, agora entendo e aplaudo sua escolha. Suas intenções de permanecer com nosso acordo e de ajudar seu amigo me dizem que você é de fato o jovem altamente responsável, que eu sempre achei que fosse. E agora sei que você pode ser um amigo bom e confiável, também. Seus companheiros são felizes por terem um amigo como você”.

Antes de continuar com a estratégia acima, é importante que você averigúe se o mau comportamento foi um erro da parte da pessoa, baseada naquilo que ela pensava estar acontecendo, ou uma ocorrência extraordinária ou inesperada. Se for este o caso, encontre a intenção positiva por detrás do que ela pensava que estava acontecendo, e faça a afirmação ligando o atributo positivo à intenção positiva. Se foi um erro, diga algo como “Todos nós cometemos erros e podemos aprender deles, portanto não vamos continuar repetindo os mesmos. Como você poderá comportar-se de maneira diferente no futuro?” Depois, encontre a intenção positiva existente por detrás do novo comportamento e a disposição da pessoa para aprender a partir de seus erros e, em seus comentários de acompanhamento, ligue os atributos positivos.

Se o mau comportamento continuar e for repetitivo (como, por exemplo, não fazer as tarefas ou bater na irmã menor, etc.), diga algo como: “Esse comportamento não representa o tipo de pessoa que eu acho que você é. Eu acho que você é o tipo de pessoa que (diga diversos atributos positivos). Estou errado?” Quando você obtiver a resposta, diga, “Bem, agora que nós concordamos sobre o tipo de pessoa que você é, que comportamentos esse tipo de pessoa teria, na mesma situação? ” Quando ela apresentar alguns comportamentos melhores, você pode ligar os novos comportamentos a atributos ainda mais positivos. Se você fizer a ponte ao futuro com os novos comportamentos e fizer com que experimente como seria comportar-se assim no futuro, vai ajudar muito a mudar os velhos comportamentos. Essa situação realmente exige ALTA credibilidade de sua parte. A pessoa começa a se preocupar com aquilo que você pensa e sente a respeito dela.

Muitas vezes, eu recebo estudantes com atributos negativos já ligados a certos comportamentos. Por exemplo, às vezes os pais rotulam seus filhos de preguiçosos ou que têm atitudes ruins ou tolas, porque estão indo mal na escola. A maneira de desligar os atributos negativos e ligar atributos positivos é a seguinte: pense num exemplo contrário ao atributo negativo que você pode gerar, e depois ligue esse exemplo a um atributo positivo. Por exemplo, vamos supor que o pai acabou de dizer que seu filho não foi muito brilhante, foi até tolo. Quando faço uma criança escrever uma palavra de trás para frente, e ela o faz com sucesso, eu digo: “Isso prova-me que não há nada errado com sua mente, e você certamente não é boba. Escrever essa palavra de trás para a frente mostra-me que eu posso ensinar você como aprender, para que você seja tão esperto e bem sucedido na escola quanto você quiser. No passado você não foi capaz de ter sucesso porque nossas escolas falharam em ensinar-lhe COMO aprender. Você fez o melhor que pode, mas algumas das estratégias de aprendizado que você tentou não foram eficientes nem eficazes. Agora eu vou ensinar você COMO aprender.”

Resumo

“Que tipo de pessoa sou eu?” Devido ao fato de que nós, seres humanos, temos essa pergunta predominante no fundo de nossas mentes o tempo todo, somos vulneráveis a qualquer comentário ao nosso redor. Se tivermos uma auto-estima forte, podemos filtrar esses comentários, avaliá-los, e descartá-los como inválidos. No entanto, quando uma pessoa é jovem e ainda maleável, ela pode fazer isso facilmente. Se nós, os pais, professores e outros adultos ao redor deles, intencionalmente queremos moldar a auto-estima para o bem do jovem, usando essas técnicas, podemos ir muito longe na missão de tornar este mundo um lugar melhor. Positivamente, estaremos afetando as vidas dos jovens ao nosso redor. Que objetivo magnífico e que visão para nós!

Don A Blackerby, Ph.D. é o fundador de HABILIDADES DE SUCESSO, em Parker, CO. Ele é um ex-professor de Matemática e diretor de colégio, e fundou as HABILIDADES DE SUCESSO em 1981, a fim de focalizar o uso da Programação Neurolingüística (PNL) para ajudar os alunos com dificuldades na escola. Em 1996, escreveu o livro “Redescubra a Alegria de Aprender”, no qual descreve suas estratégias e processos baseados na PNL, com os quais ajuda os alunos em dificuldade, inclusive aqueles que sofrem da Distúrbio do Déficit de Atenção (ADD). Ele pode ser contactado de diversas maneiras. Seu endereço é o seguinte: SUCCESS SKILLS, P.O.Box 2804, Parker, CO. 80134 USA.
Número do telefone: (USA) 303-841-5151. Fax: (USA) 303-841-5155.
E-mail: info@nlpok.com. Site na Web: www.nlpok.com

Anchor Point, Outubro, 2002.
Trad. Hélia Cadore - E-mail: lcadore@uol.com.br

terça-feira, 9 de junho de 2009

Sites - Jogos e Passatempos Educativos

A lista abaixo contém sites que selecionamos ao longo do tempo para brincar com o filhote.

Nos sites de Portugal é preciso ficar atento à existência de palavras grafadas de forma diferente.

SMART KIDS - Site brasileiro com muitos jogos e passatempos educativos como ditado, aprender as horas, órgãos dos sentidos, jogos adição, sequencia, etc. Vale a pena explorar o site todo, mas abaixo há alguns links já selecionados.
http://www.smartkids.com.br
Ditado
http://www.smartkids.com.br/cms/d/jogos/ditado/
Aprender as horas
http://www.smartkids.com.br/cms/d/jogos/relogio/aprenda-as-horas-brincando.html
Adição e Subtração
http://www.smartkids.com.br/cms/d/jogos/matematica/jogo-da-adicao.html
Cinco Sentidos
http://www.smartkids.com.br/cms/d/especiais/sentidos

MUNDO DA CRIANÇA - Site brasileiro muito lindo e com atividades excelentes. Infelizmente é gratuíto somente por 7 dias, após este período apenas algumas áreas podem ser acessadas, mesmo assim vale a pena. Há jogos como hora do Rush, atividades de matemática, portugues, ciências, informações sobre música, arte, videos e historias super legais, etc. . É preciso baixar o programa no seu computador. Assinatura anual R$ 58,00
http://www.mundodacrianca.com

GCOMPRIS - Software educacional que apresenta várias atividades educativas para crianças de até 10 anos. Há jogos como tangran, treinamento de leitura, matemática, etc. É preciso baixar o programa que contem 60 jogos gratuítos, inclusive os citados acima, mas para ter acesso a mais jogos é preciso pagar uma taxa.
http://gcompris.net/-pt-br-

NETVISÃO - Site de portugual com grande variedade de jogos educativos, algumas atividades contem palavras grafadas de forma diferente. Nos links abaixo não há este problema - jogos de lógica, memória, etc. Vale a pena explorar outras áreas do site
http://clientes.netvisao.pt/mcharrao/jogoseducativos/jogodoquadrado.htm
http://clientes.netvisao.pt/mcharrao/sala_de_estudo_virtual/memoria.htm
http://clientes.netvisao.pt/mcharrao/jogoseducativos/jogoplanetas.htm

ANIMADOSZOO – Site brasileiro contem atividades bacanas como A Cozinha da Dikinha onde a criança faz a leitura dos ingredientes e vai selecionando a quantidade necessária, há também palavras cruzadas, jogos dos erros, labirinto, etc
http://www.animadoszoo.com.br/jogos

UOL CRIANÇAS – Site brasileiro com grande variedade de jogos educativos, vale a pena explorar o site todo, mas abaixo há alguns links já selecionados. Problema – nas atividades há poucas opções de palavras, assim toda vez que se acessa o site os jogos são apresentados com o mesmo conteúdo, assim, vale a pena explorar cada atividade apenas uma vez.
Ordenar as letras de uma palavra de forma correta
http://criancas.uol.com.br/jogos/palavras/2006/07/01/ult3471u8.jhtm
Jogo da Forca
http://criancas.uol.com.br/jogos/palavras/2006/07/12/ult3471u7.jhtm
Some os números
http://criancas.uol.com.br/atividades/ult6124u33.jhtm
Ditado interativo
http://educacao.uol.com.br/ditados/pre-escola.jhtm
Ligue os pontos
http://criancas.uol.com.br/jogos/pontinho.jhtm

IGUINHO - Site brasileiro contendo jogos diversos, abaixo algumas sugestões
Labirinto
http://iguinho.ig.com.br/zuzu/jogo_labirinto.html
Forca
http://iguinho.ig.com.br/zuzu/diversao_forca.html
Sete erros
http://iguinho.ig.com.br/zuzu/jogos_sete_erros.html
Livros animados
http://iguinho.ig.com.br/zuzu/livro.html

CRIANÇA FAZ ARTE - Site brasileiro contendo algumas atividades interessantes como Conhecer o Mundo onde a criança escolhe um país e obtem informações como localização, comida, língua, fotos, etc, Adivinhações, etc. Problema - há pouca variedade.
http://www.criancafazarte.com.br

GUIA INFANTIL - Site brasileiro. Abaixo link para um jogo de matemática. Há outros jogos mas que não são muito interessantes.
http://www.guiainfantil.com.br/jogo.asp?id=28

SÍTIO DO PICAPAU AMARELO - Site brasileiro. Contém jogos de raciocínio como O Desafio da Emília, a Forca do Conselheiro. No link Era uma vez há pequenas fábulas, mas as imagens desta parte do site não muito atrativas.
http://redeglobo.globo.com/Sitio/0,25203,8566-p-240486,00.html

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHA - Site portugues contendo vários jogos com perguntas sobre o livro Alice .... O link abaixo é do caça palavras que infelizmente sempre apresenta as mesmas palavras, mas elas surgem em lugares diferentes
http://nonio.eses.pt/alice/roteiro.htm

GURI – Site brasileiro com diversas atividades como sete erros, labirinto, histórias, jogo da velha, etc.
http://www.guri.com/guri.htm

TURMA DA MÔNICA – Site brasileiro com grande variedades de atividades. No link jogos há atividades como Senha, Palavras, Cruzadinhas, Memória, etc. No link passatempos há Sete Erros, Labirinto, etc. Explore também o link Quadrinhos bem como o site inteiro.
http://www.monica.com.br/index.htm

ECOKIDS – Site brasileiro sobre ecologia. No link jogos há diversas atividades como adivinhas, caça palavras, memória, etc. Vale a pena explorar o site todo - histórias, salve o planeta, eco-oficina, etc.
http://www2.uol.com.br/ecokids
SENINHA – Site brasileiro com caça palavras, ordenação de tirinhas, memória, etc.
http://senninha.globo.com/

ESCOLINHA – Site português com cruzadas, jogo da forca, caça-palavras, jogo dos erros, etc.
http://www.aescolinha.com/

MENINO MALUQUINHO – Site brasileiro com atividades como cruzadas, forca, jogo da velha, memória e um jogo de atenção bem bacana que consiste em encontrar o Maluquinho e colocar a panela na cabeça dele.
http://www.meninomaluquinho.com.br/Jogos/jogos.asp

COMIC CREATOR – Site em ingles de fácil utilização para criação de quadrinhos. É possível escolher personagens, cenários, etc. As imagens são em preto e branco.
http://www.readwritethink.org/materials/comic/index.html

CIÊNCIA DIVERTIDA – Site portugues contendo algumas experiencias simples para crianças, uma sessão curiosidades, etc.
http://www.cienciadivertida.pt/

PAVILHÃO DO CONHECIMENTO – Site portugues contendo poucas mas interesssantes curiosidades: como os aviões voam, como os microondas funcionam tipo de visão de alguns animais, jogo sobre camuflagem, etc...
http://www.pavconhecimento.pt/explorador

TANGRAN
http://pagesperso-orange.fr/therese.eveilleau/pages/jeux_mat/textes/jeu_lettres.html

HAGÁQUÊ - Programa para criança criar suas próprias histórias em quadrinhos.
http://www.hagaque.cjb.net/

MOSAICO EDU - Site português contendo diversos jogos de matemática, português, etc. Bem bacana!

http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/ca/index_ca.htm

Nosso livro de cabeceira

Para os pais que percebem que o filho apresenta algum problema de aprendizagem recomendamos o livro do Dr. Jordano Copetti - Dificuldades de Aprendizado / Manual para Pais e Professores.

Este foi nosso livro de cabeceira por muito tempo, foi através da leitura e releitura do livro que conseguimos identificar o problema do nosso guerreiro, confirmado posteriormente por um médico especialista em problemas de aprendizagem. Até então nós não sabíamos da existência de médicos para tratar do assunto – exceção a picaretagem da Clínica dos Olhos e suas lentes milagrosas.

Quando lemos o livro tivemos muita vontade de rumar para o sul do país e levar nosso pequeno para uma consulta com o Dr Jordano em Cruz Alta, mas graças à Deus conseguimos um especialista na nossa cidade e hoje estamos no caminho certo.

O livro descreve de forma sucinta cada problema de aprendizagem, cita um caso clínico e oferece algo preciosíssimo – atividades para auxiliar a criança a vencer o problema. Gente, estas atividades valem ouro, na verdade, são sessões e mais sessões de psicopedagogia que podem ser realizadas em casa pelos pais, como forma de complementar e/ou acelerar o tratamento dos filhotes.

Durante a leitura às vezes ficamos confusos com tantas informações, mas é só reler que as coisas vão clareando.Nós compramos o livro pelo site da editora Juruá por menos de R$30,00.Vale a pena!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Felicidade

Depois de tantos anos de luta, de tantos profissionais dizendo coisas diferentes , uns que a questão do nosso guerreiro era emocional, outros que nós não o deixávamos evoluir, outros levantando suspeitas quanto a capacidade intelectual e síndromes diversas...

Há menos de 2 meses tivemos o diagnóstico de dislexia e déficit de atenção, desde então, nosso pequeno vêm recebendo o tratamento correto e tem melhorado progressivamente . Esta semana a psicopedagoga disse que está impressionada com a evolução da escrita do guerreiro, nós também estamos. É muito bom ver o filhote evoluindo, evoluindo...

Sabemos que o jogo continua, que temos fortes adversários para enfrentar, mas se antes perdíamos todas as partidas agora nosso time está entrosado, temos vitórias no currículo, temos marcado muitos gols e isto tem nos dado muita, mas muita felicidade.

sexta-feira, 29 de maio de 2009