Vencemos a primeira batalha contra os problemas de aprendizagem do nosso pequeno guerreiro quando, em abril deste ano, recebemos o diagnóstico de déficit de atenção e dislexia.
Depois de mais de dois anos, de uma árdua caminhada, encontramos profissionais competentes. A partir de então, com a medicação e o tratamento psicopedagógico correto, pela primeira vez, começamos a colher os frutos do tratamento. Em maio já percebíamos uma melhora significativa, a psicopedagoga elogiava o esforço do pequeno e nossa felicidade aumentava a cada dia.
Em meados de julho, recebemos o relatório da escola, esperávamos um relatório que demonstrasse a evolução do nosso pequeno, mas foi um verdadeiro “balde de água fria”. O relatório continha pouquíssimo pontos positivos. Tivemos a impressão que a escola tinha ignorado completamente o diagnóstico de dislexia e déficit de atenção, bem como as recomendações do médico, pois em nenhum momento citaram os diagnósticos, apenas ressaltaram a leitura lenta, a dificuldade de entendimento do que lê, as trocas de letras, etc... Ressaltaram problemas que são inerentes aos disléxicos, sem citar o diagnóstico, sem citar a evolução que percebíamos, ficamos extremamente decepcionados.
Sinceramente, num primeiro momento, sentimos vontade de manifestar nossa indignação com o relatório, assinado pela professora e pela coordenadora - mas como professora deste ano sempre foi muito carinhosa com o pequeno, como no ano anterior havíamos tido muitos enfrentamentos com a coordenadora - resolvemos deixar passar.
No entanto, levamos o relatório para psicopedagoga que também ficou decepcionada, ela argumentou que muitas vezes a escola tinha dificuldade de aceitar e reconhecer a evolução de um aluno, principalmente, quando a solução para resolver o problema não havia partido dos membros da escola, etc. Argumentou também que o importante era que nós estávamos percebendo evolução do pequeno, disse para não comentarmos nada sobre o relatório na escola, etc. Concordamos com ela, mas ainda assim ficamos extremamente magoados com a escola.
No entanto, na quarta-feira desta semana, ao deixarmos o guerreiro na escola, a professora nos chamou e disse que a evolução do nosso pequeno era impressionante, disse que ele praticamente não precisava mais de ajuda nas provas, era um dos únicos que lembrava de elaborar respostas completas, estava muito bem em matemática, que até os professores de aulas especializadas (artes, música, ed. física e informática) estavam impressionados com ele. Oh meu Deus! Quanta alegria! Quanta satisfação! Vencemos mais uma batalha, mas a luta continua!
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