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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Escolhendo Profissionais 3

Na sala de Espera
Quando parei de trabalhar em virtude da transferência do meu marido para outro estado, pude acompanhar mais de perto o tratamento do meu pequeno guerreiro. Na sala de espera de clínicas e consultórios pude perceber a falta de compromisso de muitos “profissionais”. Segue alguns relatos:

• Ouvi uma babá reclamando dos atrasos da fono e do tempo reduzido da sessão, ao invés de 40 apenas 20 minutos de atendimento – em 2006 uma sessão era R$ 75,00. Eu disse pra moça contar para a mãe da criança, mas ela tinha medo da patroa ficar muito brava. Quanto tempo perdido para esta criança!

• Ao ficar esperando o término da sessão de fono do filhote, achei estranho o silêncio dentro da sala e perguntei para meu pequeno “O que vocês fizeram hoje?” e ele “Eu fitei no toputado e ela equevendo”, foram umas três sessões assim, até eu resolver perguntar para profissional, referenciada, professora de faculdade, o que estava acontecendo e obter a seguinte resposta “Fazemos juntos algumas atividades no computador que são importantes pra ele” retruquei dizendo que ele afirmava que ela ficava em outra mesa escrevendo e ele brincando com de Coelho Sabido, ela disse que não. Mas a dinâmica das sessões após minha reclamação foi totalmente diferente e ela realmente trabalhou com o pequeno. Acredito que nas outras sessões ela ficou fazendo planos de aula, preparando seminários ou qualquer coisa do tipo, de qualquer forma, a confiança se desfez e não voltamos mais.

• A secretária de uma psicologa que atendia as crianças em grupo de 2 ou 3, mas que certo dia marcou, “por engano” com 5, além do engano chegou atrasada. A secretária apertada dizia “Isto não vai dar certo, tem uma mãe aqui”! A mãe era eu e logicamente nunca mais voltei lá!

Enfim, foram muitos e muitos casos semelhantes a estes e realmente não dá pra bobear, é preciso ficar atento. Quem não puder levar o filho tem que perguntar pra quem leva se houve atraso, quanto tempo durou a sessão, perguntar para os pequenos o que eles fizeram ... Quando houver alguma desconfiança é preciso ter uma conversa com o profissional porque os pequenos não podem perder tempo e nós não podemos jogar dinheiro pelo ralo.

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